Etec Jardim Ângela

O trabalho a distância, conhecido também como home office, ganhou muita força, principalmente por conta da pandemia. Entretanto, companhias e empreendimentos de todos os setores cogitam implementar essa forma de atuação de maneira permanente daqui para frente. Entenda mais sobre isso neste Conexão Ilimitada!

TV Nube: o home office tende a ser permanente?

Por que essa prática aumentou
                                                                               
De acordo com Karina Pimentel, diretora de inovação e pesquisa da ABRH-GO, esse estilo de labor representa, principalmente neste momento, uma possibilidade. “Foi a forma encontrada pelas organizações para se manterem produtivas e ativas durante o cenário de crise”, comenta.

Para ela, o aumento da utilização desse formato já era propenso antes mesmo do coronavírus. “Antecipamos uma tendência de forma ágil para conseguir manter a produção, mas alguns negócios já praticavam, em menor ou menor grau”, compartilha.
                                                                     
Novos cenários daqui para frente
                                  
Para mais de 40% das empresas, segundo um levantamento da Cushman&Wakefield, essa modalidade remota foi uma novidade, mas será praticada definitivamente com o final da pandemia. Portanto, os ambientes até das companhias mais tradicionais podem cogitar essa ideia daqui para frente.

Juventude é a favor da nova realidade

Além disso, para entender como as novas gerações encaram esse cenário, o Nube fez uma pesquisa com os jovens e perguntou: “o que você acha do home office?”. Com mais de 14,6 mil participantes, a alternativa mais votada (62,9%) foi “é uma boa alternativa para organizações em tempos de crise”.

Além disso, outros 13,3% nunca atuaram a distância, mas têm esse como um sonho de consumo. O principal ponto trazido para essa modalidade para 9,5% dos respondentes é ser uma opção para quem mora longe da instituição. Apenas 10% disseram preferir exercer funções dentro do escritório.

Foi necessário se adaptar

Caio Infante é co-fundador da Employer Branding Brasil. Para ele, a gente vivia em um momento de transformação digital e, por conta da Covid-19, esse processo foi “atropelado”. “Quem gostava ou não desse modelo teve de se adaptar”, conta.

Flexibilidade é a palavra-chave

Segundo o especialista, hoje, as pessoas buscam além de uma possibilidade de exercer funções de casa. “Elas procuram flexibilidade. Há quem sinta saudade do escritório, de reuniões, almoçar com colegas e ter a troca do dia a dia. O ponto é: não é necessário ir todo dia ou se deslocar grandes distâncias para realizar suas obrigações. Esse ano difícil trouxe reflexões sobre qual o melhor modelo de trabalho, respeitando a cultura da corporação e o tipo de ocupação”, conclui.

Para uma implementação de sucesso, vencer obstáculos é essencial

Porém, para ter uma implementação assertiva de teletrabalho, líderes enfrentarão desafios.
Para Roberta Perdomo, co-fundadoras da Gestaum Lab, os maiores impasses estão relacionados, em sua maioria, a questões individuais e não coletivas. “Nós não tivemos grandes obstáculos porque nascemos atuando remotamente” , conta.

“Os desafios principais foram individuais, como, no meu caso, mãe de dois filhos, tive de adaptar a rotina com as crianças em casa”, explica a especialista. O mundo corporativo ainda terá muitos reflexos dessa crise. O crucial durante esse momento é aproveitar todas as possibilidades e se inovar.


Saiba os cuidados para o home office permanente. Está preparado?